Kalor Nascida no Recife e criada em Camaragibe, 1990, é mãe de Sérgio, neta de Luzia, Arlinda e Zenilda, filha de Kilvania. Parte dessa história é possível entender no curta Madeira de Lei (2020), dirigido por Kalor e premiado na 2ª Semana do Audiovisual Negro (Prêmio Quitéria Xucuru). Experiências com a sexualidade, a maternagem, a obstetrícia, o aborto, entre outras atravessadas por suas condições de raça, gênero e classe, atravessam suas produções artísticas em texto-obra, objetos, vídeo, instalações e performances. Desde 2016 desenvolve pesquisas relacionadas a autoimagem e webcam ao vivo, em diálogo com a pós-pornografia, e também se interessa por arquivística e preservação de memória via documentários com linguagem experimental.  Participou da residência artística do Museu do Sexo das Putas (2016), e de ações e exposições coletivas desde então: Arte Substantivo Feminino (Milha pela Vida das Mulheres, Galeria Aymoré, 2020), que neste ano foi contemplada pelo edital da APEX Art Nyc; 1º Leilão Trovoa em Chamas (2020, PE), Ações Inscritas, Histórias Reescritas (Diáspora Galeria, SP, 2020) Trovoa no Museu da Abolição (2019), Mulheres Que Frequentam (maumau galeria, 2019), Galeria Gapão (27º Festival de Inverno de Garanhuns, 2017), teatro espanca! e espaço centoequatro (MG, 2016) e Palco Preto (2016, 2017 e 2018).  Kalor dedica-se a viabilizar para crianças da primeira infância, em especial as racializadas e empobrecidas, a aproximação com as artes visuais, e com esse intuito torna-se co-autora roteirista da série infantil animada Bia Desenha, exibida nacionalmente. Finaliza em 2021 os curtas-metragens #tecnologiaaservicodaorgia, com incentivo do edital Microprojeto Cultural, e A Noite da Metamorfose, via Lei Aldir Blanc PE. Ambas alinhadas à fruição de arte contemporânea e também a educação sexual para jovens. Além de compor a Comissão Setorial de Artes Visuais de Pernambuco, esteve Diretora de Igualdade Racial da Fundação de Cultura de Camaragibe (2017-18), e de Presidente do Conselho Municipal de Cultura (2017), onde se envolveu ainda mais com a discussão e gestão de políticas públicas e com práticas culturais como o Boi, o Maracatu Rural, os Caboclinhos, entre outras.  Atuou no jornalismo e crítica cultural no Jornal do Commercio, Portal Folha PE, Portal Leia JÁ, revista e site Outros Críticos, site Quarta Parede e agora Portal Embrazado. Faz parte dos coletivos: CARNI – coletivo de arte negra e indígena e Nacional TROVOA.